quarta-feira, 31 de março de 2021

Nolina longifólia (Karw. Ex Schult. & Schult. f.) Hemsl.

 




Nolina longifólia (Karw. Ex Schult. & Schult. f.) Hemsl.

Nome comum- Nolina

 
 Família- Asparagaceae

 Origem- México

 Local- Jardim António Borges

 26 de março de 2021

Juniperus communis L. ‘Hibernica’

 


Juniperus communis L. ‘Hibernica’

 

Nome comum- Zimbro-da-Irlanda

 

Família- Cupressaceae

 

Origem- Hortícola

 

Local- Jardim António Borges

 

26 de março de 2021

segunda-feira, 29 de março de 2021

 


Grevillea juniperina R. Br.

 

Nome comum- Grevílea

 

Família- Proteaceae

 

Origem- Austrália

 

Local- Jardim António Borges

 

26 de março de 2021

Juniperus horizontalis Moench

 


Juniperus horizontalis Moench

 

Nome comum- Zimbro rastejante

 

Fanília- Cupressaceae

 

Origem- América do Norte

 

Local- Jardim António Borges

 

26 de março de 2021

domingo, 28 de março de 2021

Leucadendron argenteum (L.) R.Br.

 


Leucadendron argenteum (L.R.Br.

Nome comum- Árvore da prata

Família- Proteaceae

Origem- África do Sul

Local- Calhetas

4 de fevereiro de 2021

Chlorophytum comosum (Thumb.) Jacques

 


Chlorophytum comosum (Thumb.) Jacques

 

Nome comum- Fitinhas

 

Família- Asparagaceae

 

Origem- África do Sul

 

Local- Jardim António Borges

 

26 de março de 2021

quarta-feira, 24 de março de 2021

As plantas da Escola Secundária das Laranjeiras

  


Com os pés na terra (497)

As plantas da Escola Secundária das Laranjeiras

A Escola Secundária das Laranjeiras foi criada, pelo Decreto Regulamentar Regional nº 6-A/86/A, para responder ao aumento progressivo da população escolar e entrou em funcionamento no ano letivo 1986-87.

 

Com espaços exteriores ajardinados e com uma horta que ocupa uma área com cerca de dois alqueires, a Escola das Laranjeiras tem procurado tirar partido das condições excecionais que possui para formar e informar a comunidade escolar não só no que diz respeito às disciplinas mais ligadas à natureza, como a ciências naturais, a biologia, as ciências agrárias e a jardinagem, mas também para trabalhar valores como a responsabilidade, a cooperação e a autonomia, podendo inspirar mudanças de comportamentos imprescindíveis para tornar a Terra mais sustentável.

 

Ao longo dos anos, muito trabalho tem sido feito, contudo mais recentemente os docentes passaram a tirar mais partido dos espaços verdes, através da implementação de um conjunto de ações em que as árvores e as demais plantas são recursos imprescindíveis. Assim, este ano está a ser implementado no âmbito do Clube de Hortofloricultura, do Projeto Eco Escolas e por algumas turmas, como as A e B do 8º ano e H do 11º ano de escolaridade, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, o projeto “Adote uma Árvore”

 

O projeto “Adote uma árvore” tem como objetivos principais conhecer a importância das árvores para os ecossistemas e para a vida na Terra e colaborar no esforço de valorização dos espaços verdes da Escola. No âmbito deste projeto cada aluno seleciona uma árvore, fotografa-a em diferentes épocas do ano, faz uma pesquisa sobre a planta tendo em consideração os seguintes itens: designação científica, nome ou nomes comuns, família, origem/distribuição geográfica, algumas características do caule, das folhas, das flores e do frutos e utilização da planta. Também poderá haver o envolvimento dos alunos na criação e limpeza da caldeira da planta que escolheu.

 

Embora a inventariação não esteja concluída, não considerando as plantas cultivadas na Horta Pedagógica, o número de espécies vegetais existentes na Escola Secundária das Laranjeiras ultrapassa as seis dezenas. Não contando com as herbáceas, até ao momento já foram identificadas 35 árvores, 14 arbustos e 3 trepadeiras.

 

Com origem nos vários continentes, a maioria das plantas da Escola Secundária das Laranjeiras provém da Ásia (30%), da América (27%), da Oceânia (Austrália) (12%), da África (4%) e dos Açores há 9 espécies, o que corresponde a cerca de 17 %.

 

Das plantas dos Açores, estão presentes, o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), que outrora foi usado na construção de igrejas, conventos e barcos, o folhado (Viburnum treleasse), cuja madeira era usada no fabrico de alfaias agrícolas, o pau branco (Picconia azorica), usado na construção de carros, a ginjeira-do-mato (Prunus azorica), o sanguinho (Frangula azorica) e o azevinho (Ilex azorica), produtores de madeiras que eram usadas em obras de marcenaria, a urze (Erica azorica) usada em tinturaria para a obtenção do verde e no fabrico de vassouras, o louro (Laurus azorica), de cujas bagas se extraiu um óleo que foi usado na iluminação e no tratamento de feridas do gado e da sua madeira eram feitas charruas e cangas para as juntas de bois, e a faia (Morella faya), usada, ainda hoje, em sebes.

 

No que diz respeito às utilizações, as plantas presentes nos espaços exteriores da Escola e na horta são, na sua maioria ornamentais, mas há cinco que são cultivadas pelos seus frutos. São elas, a feijoa (Feijoa sellowiana), o cafezeiro (Coffea sp.), a anoneira (Annona cherimola), a goiabeira (Psidium guajava) e o abacateiro (Persea americana). Há três plantas que são bonitas ornamentais, mas que apresentam frutos comestíveis e muito apreciados, são elas o jambeiro (Syzygium jambos), a palmeira da geleia (Butia capitata) e a costela-de-adão ou banana-de-macaco (Monstera deliciosa).

 

No que diz respeito às plantas ornamentais, quase todas plantadas em 1987, destacamos pelo seu porte ou beleza das suas flores ou singularidade das suas folhas as seguintes espécies: a magnólia (Magnolia grandiflora), a América do Norte, o ginco (Ginkgo biloba), da Ásia oriental, a tipuana (Tipuana tipu), da América do Sul, o jacarandá (Jacaranda mimosifolia), da América do Sul e a bela-sombra (Phytolacca dioica), da América do Sul, o eucalipto de flor (Corymbia ficifolia) da Austrália e a acmena (Syzygium ingens) , da Austrália.

 

Teófilo Braga

(Correio dos Açores, 32392, 24 de março de 2021, p.12)

quinta-feira, 18 de março de 2021

Chamaecyparis obtusa (Sieb. & Zucc. Endl. ‘Nana’

 


Chamaecyparis obtusa (Sieb. & Zucc. Endl. ‘Nana’

 Nome comum- Cedro anão

 Família- Cupressaceae

 Origem- Hortícola (Japão)

 Local- Jardim José do Canto

 13 de março de 2021

quarta-feira, 17 de março de 2021

A Festa da Árvore ontem e hoje



A Festa da Árvore ontem e hoje
No próximo domingo, 21 de março, comemora-se o Dia da Floresta, antes Dia da Árvore.
O Dia Florestal Mundial foi estabelecido em 1971, pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), com o objetivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra-
No ano seguinte, a 21 de março de 1972, dia que marcou o início da primavera no Hemisfério Norte o Dia Mundial da Floresta foi comemorado em Portugal e em vários países daquele hemisfério.
Mas as comemorações em defesa das árvores e das florestas não começaram no século XX. Com efeito, não recuando muito no tempo, em 1782, impulsionado por John Stirling Morton, no Estado do Nebraska, nos Estados Unidos da América, para combater a escassez de material lenhoso, foi dedicado um dia à plantação de árvores.
Em Portugal, antes de se institucionalizar o dia, a primeira Festa da Árvore terá ocorrido, por iniciativa da Liga Nacional da Instrução, associação fundada por republicanos membros da Maçonaria, como Trindade Coelho e Manuel Borges Grainha, que tinha por objetivo combater o analfabetismo. Assim, em 1907, no Seixal, cerca de 200 crianças participaram num evento onde ao som de filarmónicas e hinos por elas cantados, assistiram à plantação de duas árvores.
O historiador Joaquim Fernandes, defende que a Festa da Árvore não só pretendeu chamar a atenção para a importância de aquele ser vivo, mas teve por objetivo, por parte dos republicanos, “sobrepor-se às celebrações da Páscoa e da Ressurreição de Cristo, eixo essencial da fé de milhões de portugueses”.
Com a implantação da República, a celebração passou a integrar o calendário republicano, tendo sido a primeira Festa Nacional da Árvore, em 1913, assumida pelo periódico “O Século Agrícola”.
Ainda de acordo com Joaquim Fernandes, a festa da árvore e o seu culto foi sugerido pela primeira vez pela feminista republicana, Ana de Castro Osório; amiga das açorianas Alice Moderno e Maria Evelina de Sousa, em 1906.
No diário “A Vanguarda”, aquela educadora feminista repudiou “um crime que se havia perpetrado em Setúbal com o abate sem dó nem piedade de árvores seculares” e apelava à educação do povo através da “promoção de festas escolares com plantios de árvores, a cargo das crianças “ e apelou para que fosse criada uma “Liga da Árvore ou da Paisagem”.
Em São Miguel, quer participando nas comissões organizadores, quer discursando nos eventos ou publicando textos alusivos à efeméride na Revista Pedagógica ou no jornal “A folha” as feministas Alice Moderno e Maria Evelina de Sousa tiveram um papel de destaque.
Nos nossos dias, as comemorações do Dia da Floresta já perderam algum fulgor e não passam de atividades simbólicas, quase reduzidas a plantações de árvores em algumas escolas que acabam por morrer por falta de água no verão seguinte ou vítimas das roçadeiras.
Considero que a situação atual em termos de proteção dos nossos recursos naturais exige a tomada efetiva de medidas no sentido da proteção da flora primitiva dos Açores, nomeadamente das suas espécies endémicas, sendo uma delas o combate sem tréguas às espécies invasoras.
No que diz respeito às espécies introduzidas e que já fazem parte do nosso património é urgente a classificação de todos os exemplares e conjuntos arbóreos que pelo seu porte, raridade ou história carecem de cuidados redobrados de conservação.
Por último, para evitar os atentados quase diários às árvores, é importante que nos Açores, à semelhança do que foi aprovado na Assembleia da República, seja criada uma estratégia para o fomento do arvoredo urbano que integre “um manual de boas práticas na gestão do arvoredo em meio urbano, contendo regras adequadas aos objetivos a prosseguir” que inclua “requisitos funcionais, operacionais, ambientais e paisagísticos para as intervenções de plantio, poda, limpeza e manutenção, abate e transplante de árvores em meio urbano e nos espaços públicos”.
Teófilo Braga
(Correio dos Açores, 32386, 17 de março de 2921, p.12)
Imagem- Festa da Árvore no Jardim José do Canto em 2017. Açores Magazine.

Ficus superba (Miq.) Miq.

 



Ficus superba (Miq.) Miq.

 Nome comum- Figueira-do-mar

 Família- Moarceae

 Origem- Japão, China; Ásia-SE

 Local- Jardim José do Canto

 13 de março de 2021

 


Magnolia grandiflora L.

 

Nome comum- Magnólia

 

Família- Magnoliaceae

 

Origem- SE dos Estados Unidos da América

 

Local- Capelas

 

29 de agosto de 2018

Magnolia figo (Lour.) DC.

 



Magnolia figo (Lour.) DC.

Nome comum- Magnólia, Carocha

 Família- Magnoliaceae

 Origem- China

 Local- Jardim José do Canto

 13 de março de 2021

domingo, 14 de março de 2021

Abutilon megapotamicum (Spreng.) St. Hil. & Naud.

 


Abutilon megapotamicum (Spreng.) St. Hil. & Naud.

 

Nome comum- Lanterna-chinesa

 

Família- Malvaceae

 

Origem- Argentina, Brasil e Uruguai

 

Local- Pico da Pedra

 

14 de março de 2021

sexta-feira, 12 de março de 2021

Ruta graveolens L.

 


Ruta graveolens L.

 

Nome comum- Arruda

 

Família- Rutaceae

 

Origem- Sul da Europa (Ucrânia, Albânia, Bulgária)

 

Local- Escola Secundária das Laranjeiras

 

12 de março de 2021

domingo, 7 de março de 2021

Ficus lyrata

 



Ficus lyrata

Nome comum- Figueira-lira
Família- Moraceae
Origem- África Ocidental, dos Camarões a oeste da Serra Leoa
Local- Escola Secundária das Laranjeiras
2 de março de 2021

Portulacaria afra

 


Portulacaria afra

 Nome comum- desconhecido

Família-Portulacaceae

 Origem- África do Sul

 Local- Escola Secundária das Laranjeiras

 2 de março de 2021

sábado, 6 de março de 2021

Uma árvore rara na Rua de Santana, em Ponta Delgada

 



Uma árvore rara na Rua de Santana, em Ponta Delgada

 

 

*Raimundo Quintal e Teófilo Braga

 

 

No final do mês de setembro de 2020, fomos alertados para a construção de um parque de estacionamento na Rua de Santana, em Ponta Delgada, e estivemos envolvidos num amplo movimento cívico que alertou a Senhora Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada e os cidadãos para a importância de salvaguardar o património arbóreo existente no local, com destaque para um Ulmeiro (Ulmus minor), um Jacarandá (Jacaranda mimosifolia), um Dragoeiro (Dracaena draco subsp. draco), um Salgueiro-chorão (Salix babylonica), uma Árvore-do-fogo (Brachychiton acerifolius) e um Alfinheiro (Ligustrum lucidum). Felizmente as seis árvores foram preservadas e Ponta Delgada ganhou um parque de estacionamento exemplar.

 

Desde o dia 22 de setembro, enquanto acompanhávamos as obras no referido parque de estacionamento, passámos a prestar atenção a uma espécie arbórea localizada no lado contrário e quase no cimo da referida rua, que até então não tínhamos observado na ilha de São Miguel.

 

Perante a “descoberta” colocámos duas questões:

 

- A que espécie pertence a desconhecida árvore, debruçada sobre o muro, à frente duma notável Magnólia (Magnolia grandiflora), ao lado duma vetusta Pitangueira (Eugenia uniflora), abraçando um pequeno incenseiro (Pittposporum undulatum)?

 

- Quem a terá introduzido em São Miguel e plantado no logradouro daquele velho casarão?

 

A resposta à primeira questão não foi fácil. A análise das folhas e dos frutos levou-nos a acreditar que se tratava duma árvore do género Syzygium, uma prima do Jambeiro (Syzygium jambos), da Acmena (Syzygium ingens) e do Mirtilo-chorão (Syzygium floribundum), árvores da família Myrtaceae, presentes nos grandes jardins de Ponta Delgada.

Nada mais errado! Quando na segunda quinzena de janeiro começaram a aparecer as flores, logo a primeira hipótese caiu por terra. Aquelas flores não podiam ser duma espécie da família das Mirtáceas.

 

Munidos de bastante informação referente à textura dos ramos, à forma e inserção das folhas, à morfologia das flores e às características dos frutos desde a sua formação até ao desprendimento após o processo de maturação, chegámos, após aturado trabalho de consulta de manuais e sítios na Internet referentes às floras dos diferentes continentes, à conclusão de estarmos perante uma Olinia ventosa (L.) Cufod., endémica da África do Sul onde ocorre principalmente ao longo das regiões costeiras desde a Península do Cabo até ao sul da região de KwaZulu-Natal.

 

No “FIELD GUIDE TO TREES OF SOURTHERN AFRICA” (Braam van Wyk & Piet van Wyk, 1997) encontrámos uma pormenorizada descrição da espécie, que se revelou fundamental para a identificação da árvore em causa.

 

Aquando da edição do precioso guia o género Olinia era o único da família Oliniaceae, com apenas 10 espécies de árvores e arbustos endémicos do Sul e Este de África. O género Olinia foi criado em 1799 pelo botânico sueco Carl Peter Thunberg (1743-1828) em homenagem a outro botânico sueco, Johan Hendrik Olin (1764-1824).

 

Em 2009, a família Oliniaceae foi integrada na família Penaeaceae, nativa da África do Sul, que possui 9 géneros e 29 espécies de árvores e arbustos perenifólios, com folhas coriáceas (WORLD FLORA ONLINE, A Project of the World Flora Online Consortium - http://www.worldfloraonline.org/).

 

De acordo com Palmer & Pitman (1961), citado em PlantZAfrica.com (http://pza.sanbi.org/olinia-ventosa) a Olinia ventosa, cujo nome vulgar em inglês é “hard pear” (pera dura), não frutifica regularmente, chegando a existir um interregno de 5 a 7 anos entre duas frutificações. Talvez por esta razão a árvore da Rua de Santana, que no outono – inverno de 2020-2021 produziu abundantes frutos, tenha até agora passado despercebida.

 

Atendendo a que ainda com os frutos a amadurecer já está a produzir inflorescências pouco vistosas, com flores pequenas de cinco pétalas entre o branco e o verde limão, vamos estar atentos para verificar se esta nova floração produzirá frutos. Continuaremos, também, a observar se as flores são procuradas pelas abelhas e outros insetos, e se algum pássaro come os frutos. Estas observações são importantes para compreender o comportamento da espécie fora do seu habitat. Na África do Sul a polinização é feita por insetos e os frutos são apreciados por pássaros, que dispersam as sementes. Em São Miguel só se conhece este espécime. Queremos perceber porquê!

 

Passemos à segunda questão: Quem a terá introduzido esta árvore em São Miguel e plantado no logradouro daquele velho casarão?

 

Consultadas as listas de espécies de José do Canto, de António Borges e as referidas no Jornal mensal da "Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense", “O Agricultor Micaelense”, até ao presente não encontrámos qualquer referência à espécie mencionada.

 

Não nos sendo possível afirmar quem introduziu a espécie em São Miguel, através da sua localização em terreno adjacente à casa que tem número de porta 74, tudo leva a crer que a sua chegada a São Miguel poderá ter sido da responsabilidade de alguém da família Canto.

 

Com efeito, a propriedade em questão, de acordo com Bernardo do Canto (1799-1863) já pertencia à família há talvez dois séculos. Mais recentemente, por escritura feita, em 11 de março de 1922, pelo Notário Raposo de Viveiros, a casa passou para a posse de Beatriz do Canto Machado de Faria e Maia (1927-1988), filha de António Cardoso Machado de Faria e Maia e de sua mulher Maria Ernestina do Canto, esta filha de Ernesto do Canto (1831-1900). Com o desaparecimento de Beatriz do Canto, cujo nome foi atribuído ao antigo Parque das Murtas, nas Furnas, a propriedade continua na família.